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| Setor lácteo de Goiás busca recuperar espaço no ranking nacional de produção - Fotos: FIEG / Divulgação | 
Indústrias e produtores rurais reivindicam inclusão de produtos lácteos na cesta básica
O presidente da Câmara Setorial de Alimentos e Bebidas (Casa)          da Fieg, Marcelo Martins; o presidente do  Sindicato das          Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás (Sindileite-GO),          Jair Borges, e o diretor Alfredo Correia participaram          quarta-feira (05/06) da mobilização Grito da Cadeia Láctea, em          Brasília. O evento, realizado na Câmara dos Deputados, reuniu          representantes de indústrias do setor, produtores rurais e          líderes políticos.
        A mobilização marcou a semana em que é comemorado o Dia          Mundial do Leite (01/06). Atualmente, o Brasil possui 99% dos          municípios envolvidos no setor, e a ação buscou destacar algumas          reinvindicações específicas, como, alíquota zero para seus itens          na cesta básica, crédito presumido de 100% para produtores que          não são contribuintes, e mais valorização para a cadeia          produtiva.
        Um dos objetivos foi chamar atenção da sociedade sobre a          importância da inclusão dos produtos lácteos na cesta básica,          dentro da discussão da regulamentação da Reforma Tributária. O          deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), coordenador do Grupo          de Trabalho que discute o assunto no Congresso Nacional,          destacou que o leite é uma proteína fundamental ao          desenvolvimento humano e que o setor produtivo sofre com a falta          de incentivos, que pode levar ao desabastecimento.
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| Fieg e Sindileite-GO marcam presença no Grito da Cadeia Láctea - Foto: FIEG / Divulgação | 
Para o presidente da Casa-Fieg, Marcelo Martins, essa          articulação de empresários e produtores rurais do setor é          fundamental ao crescimento e fortalecimento da indústria láctea.          "O assunto mais importante hoje é a reforma tributária. Desde          2019, Goiás não avança em produtividade. Pelo contrário, perdeu          muito espaço para outros Estados produtores de leite,          registrando produção abaixo da média nacional. Por isso, é tão          importante nosso engajamento nessa etapa decisiva do debate da          Reforma Tributária. Temos potencial para recuperar o          protagonismo no ranking nacional e voltar a atrair indústrias e          investimentos significativos no setor."
        De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e          Estatística (IBGE), Goiás produz 1.702 litros de leite por vaca          ao ano, média inferior à nacional (2.192 litros/vaca/ano). O          indicador é menos que a metade registrada pelos Estados de Santa          Catarina (3.716), Rio Grande do Sul (3.695) e Paraná (3.490),          que lideram o ranking nacional.
        A comitiva da Fieg e Sindileite-GO presente no Grito da          Cadeia Láctea contou com participação do assessor técnico          Héverton Eustáquio e dos representantes de indústrias do setor          instaladas em Goiás Ananias Jayme, Érik Queiroz, Luciana Costa,          Francer Hernandes, Ryan Zeidan, Fábio Philomeno, Danilo Ferreira          e Geovanna Letícia.
        Setor lácteo faz "Grito da Cadeia Láctea" em defesa de              interesses na Reforma Tributária
          O setor lácteo brasileiro realizou nesta semana uma grande            mobilização batizada de "Grito da Cadeia Láctea", buscando            pressionar os deputados federais em torno de suas demandas na            regulamentação da Reforma Tributária. O evento, organizado por            entidades como G100, ABIQ, ABLV e Viva Lácteos, contou com a            presença de 29 parlamentares, sendo que 23 manifestaram apoio            às reivindicações.
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| Deputado Reginaldo Lopes (PT/MG) salienta importância de políticas públicas para a cadeia produtiva do leite - Foto: Redes Sociais / Divulgação | 
Um dos principais focos foi a contestação da MP 1227/24, que            proíbe o uso de créditos de PIS/COFINS para quitar outros            tributos federais e veda o ressarcimento em dinheiro desses            créditos presumidos. Essa medida é vista como prejudicial pelo            setor.
          Durante o evento, foram entregues materiais explicativos            sobre os pontos em discussão e cinco laticínios expuseram seus            produtos. Ao final, uma carta conjunta assinada pelas            entidades organizadoras foi entregue a lideranças como o            presidente da Câmara, Arthur Lira, e o relator da            regulamentação da Reforma Tributária, Reginaldo Lopes.
          Em pronunciamento, Reginaldo Lopes lembra que o leite é uma            proteína fundamental no desenvolvimento humano e que o setor            produtivo sofre com a falta de incentivos, que pode levar ao            desabastecimento. Ele defende políticas públicas            estruturantes, que aumentem a renda dos produtores e            incentivem todas as etapas da cadeia produtiva. 
          A mobilização reuniu cerca de 180 pessoas, incluindo            presidentes de sindicatos de laticínios de 13 estados. O            "Grito da Cadeia Láctea" obteve ampla repercussão, sendo            noticiado por mais de 60 veículos de mídia nos últimos 25            dias, consolidando-se como uma voz representativa do setor na            defesa de seus interesses tributários.
        


 

 
 
 
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